A operação, atribuída a um membro da tripulação da companhia de bandeira angolana, activou o sistema de evacuação do avião tirando-o de operações, o que provocou avultados prejuízos financeiros.
O descuido, dentre várias consequências, fez soltar a rampa de evacuação de passageiros e outros dispositivos de segurança do Boeing 777 foram ativados. Segundo testemunhas no local, durante o accionamento terão ocorrido pequenos danos na pista e gerado algum clima de tensão que rapidamente foi controlado. Não se registaram danos quaisquer entre os membros da equipa.
Entretanto, com o sistema accionado, a aeronave fica inoperante até que seja reposto por técnicos especializados. O dispositivo em causa auxilia a saída dos passageiros em caso de emergência e habitualmente é um sistema acoplado às portas e chamado de “escape slide”, que na verdade é uma espécie de “escorregadeira” que dispara automaticamente quando se abre a porta de emergência. Este sistema precisa de ser “armado” para funcionar.
Depois que o capitão recebe a informação segundo a qual a cabine de passageiros está pronta e a ponte de embarque ou as escadas foram retiradas, via de regra dá ordem para o início da sequência em que anuncia a tripulação a activação do sistema. Fonte da TAAG confirma a ocorrência mas atribui a paragem à “uma manutenção de rotina”. Entretanto entendidos em aviação levantam duvidas que assim seja de facto.
Segundo estas mesmas fontes, que apelam ao anonimato, rotinas com as mangas armadas acontecem em cenários preparados e servem para testar a capacidade de evacuação da aeronave, o que não terá sido o caso. Habitualmente são testes cronometrados.
Fonte: O PAÍS/EG
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